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Dados do IBGE apontam que a Capital cearense tem a segunda maior prévia da inflação

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De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fortaleza possui a segunda maior prévia registrada da inflação no Brasil. O índice chegou a 0,42% no mês de julho, medida pelo IPCA-15.

A prévia da inflação nacional desacelerou para 0,13% em julho, 0,56 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de junho (0,69%). Trata-se da menor variação mensal do IPCA desde junho de 2020 (0,02%). No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,79% e, em 12 meses, de 11, de 11,39%, abaixo dos 12,04% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2021, a taxa foi de 0,72%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (26) pelo IBGE.

Em Fortaleza, a inflação do sétimo mês do ano teve influência principalmente no aumento dos preços nos alimentos, artigos de vestuário e serviços de saúde e cuidados pessoais.

No Brasil

A inflação apresentou variações positivas em seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados.  O maior impacto individual veio do leite longa vida (22,27%) influenciando a alta do grupo de alimentação e bebidas (1,16%), que teve o maior impacto (0,25 p.p.) e acelerou em relação a junho (0,25%). Já a maior variação veio de Vestuário (1,39%), que acumula, no ano, alta de 11,01%.

No lado das quedas, destacam-se os grupos Transportes (-1,08%) e Habitação (-0,78%), que contribuíram conjuntamente com -0,36 p.p. no índice do mês. No final de junho, foi sancionada a Lei Complementar 194/22, que reduziu as alíquotas de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações. A lei federal foi posteriormente incorporada no âmbito das legislações estaduais, contribuindo para o recuo de preços observado nesses grupos.

Houve uma queda mais significativa no grupo de transportes, principalmente pela redução de 5,01% no preço da gasolina e de 8,16% no do etanol. Na parte de energia, houve redução de ICMS em várias regiões. Em Goiânia, o ICMS caiu de 29% para 17%, levando o resultado de energia elétrica na área a uma queda de 12,02%. Em Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), os recuos nas variações mensais também foram superiores a 10%.

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