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Comer em casa está mais caro e situação só deve melhorar em 2023, diz site Uol

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Os preços dos alimentos no Brasil deve continuar em alta com a alta da inflação devido a guerra entre Rússia e Espanha que vem impulsionando alta dos preços internacionais de combustíveis e fertilizantes. Segundo o site Uol, a situação deve permanecer assim até o próximo ano.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no mês de março, o aumento dos valores dos alimentos consumidos em casa foi de 3,09%, enquanto a inflação geral foi de 1,62%.

A estimativa é que o custo da alimentação em casa suba 8,65% em 2022. O percentual consta do Sistema de Expectativas do Banco Central.

De acordo com o economista e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Guilherme Moreira, o grupo alimentação é o que mais vai contribuir para a inflação geral este ano.

“Não vejo alívio no curto prazo. Nossa expectativa é de alta de 1% ao mês para alimentos e, neste ritmo, não me surpreenderia se a inflação do grupo ficasse acima de 9% no ano, beirando os 10%. Em cima disso, com quase 30% acumulados, estamos falando de, em três anos, cerca de 40% de inflação de alimentos. Vai virar um problema social grave”, afirma Moreira.

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