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Hemoce celebra Semana Estadual de Conscientização sobre a Hemofilia com programação especial

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Durante o mês de abril, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), equipamento da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), promove uma série de atividades em celebração à Semana Estadual da Hemofilia, que culmina no dia 17 de abril, Dia Mundial da Hemofilia. O objetivo é conscientizar a sociedade sobre a doença e oferecer suporte aos mais de 650 pacientes atendidos pelo Hemoce em todo o Ceará.

A programação inclui roda de conversa para falar sobre a doença hemofílica, atividades laborais com a equipe multiprofissional dos ambulatórios do órgão, blitz de conscientização na Avenida José Bastos e uma visita a um parque ecológico na capital cearense.

O tema deste ano, definido pela Federação Brasileira de Hemofilia, é “Acesso para todos: mulheres e meninas também sangram”, com o objetivo de reforçar a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para garantir a qualidade de vida dos pacientes.

App SOS Hemofilia

O Hemoce desenvolveu um aplicativo que permite ajudar os pacientes hemofílicos. A plataforma “SOS Hemofilia” foi desenvolvida para agilizar o atendimento dos usuários em situações de urgência e emergência. Por meio do aplicativo, os pacientes podem informar, em tempo real, sua localização e condição ao Ambulatório de Coagulopatias do hemocentro cearense.

A ferramenta permite que o paciente — ou seu responsável — acione o serviço em situações de emergência, quando for necessário o deslocamento até uma unidade de pronto atendimento. Além disso, ela possibilita o monitoramento em tempo real do trajeto e facilita a comunicação entre o serviço especializado e o hospital de destino, garantindo mais agilidade e segurança no atendimento.

Tratamento da Hemofilia

A hemofilia pode ser classificada em tipo A e B. A distinção entre elas reside no fator de coagulação que o organismo do indivíduo não produz em quantidades suficientes. A diretora de hematologia do Hemoce, Luany Mesquita, detalha a importância do tratamento.

“A maioria dos casos (cerca de 70%) é de natureza hereditária. Os 30% restantes são considerados casos isolados, sem histórico familiar, decorrentes de mutações genéticas que afetam a produção dos fatores de coagulação durante o desenvolvimento embrionário”, diz.

A hematologista ainda ressalta que o diagnóstico precoce é crucial para uma melhor qualidade de vida. “A descoberta na fase inicial da vida possibilita o acesso rápido ao tratamento, minimizando sangramentos e suas consequências. A implementação do protocolo de profilaxia pelo Ministério da Saúde, juntamente com a possibilidade de infusão domiciliar, têm reduzido drasticamente a ocorrência de sangramentos e sequelas articulares nos pacientes”, finaliza.

Hemoce é referência

O Hemoce é referência em tratamento de pessoas com hemofilia. A instituição realiza o exame para detectar a deficiência na coagulação e faz o acompanhamento multidisciplinar de pacientes. A equipe é formada por médicos hematologistas, fisioterapeutas, farmacêuticos, enfermeiros, odontólogos, assistentes sociais e psicólogos.

Em Fortaleza, o atendimento é feito na sede do Hemoce, de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. A farmácia da unidade, responsável pela dispensação dos concentrados de fatores da coagulação aos pacientes, funciona 24h.

No interior do Ceará, a assistência é oferecida pelos equipamentos regionais do hemocentro em Sobral, Crato, Iguatu e Quixadá.

Foto: Ascom Hemoce
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