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Fortaleza é 2ª Capital do NE com maior alta na cesta básica em 2025

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A Capital Cearense apresenta a segunda maior alta nos alimentos na cesta básica entre as capitais do Nordeste e a terceira maior entre as capitais do Brasil. A capital cearense aparece na lista com alta de 3,96% este ano. Os dados foram obtidos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que avaliou 17 capitais do Brasil.

Se comparado janeiro de 2024 e de 2024, Fortaleza foi a capital do Nordeste com maior alta entre as avaliadas. A mesma pesquisa aponta ainda que entre os alimentos que mais ficaram caros em Fortaleza, o tomate (39,07%) e o leite integral (0.73) registraram a maior alta. De acordo com a pesquisa, o valor da cesta básica na capital cearense chega a R$700,44.

Cenário nacional 

A comparação, segundo o Dieese, é possível “com base na cesta mais cara, que, em janeiro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência”.

Em janeiro de 2024, deveria ter ficado em R$ 6.723,41 ou 4,76 vezes o valor vigente. A inflação dos últimos 12 meses, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 4,8%, valor próximo ao aumento indicado.

As cidades do sul e sudeste estão entre as mais caras cotadas. Em Florianópolis, o valor médio da cesta básica foi de R$ 808,75, no Rio de Janeiro R$ 802,88, e, em Porto Alegre, R$ 770,63.

A análise do Dieese liga o aumento da cesta básica ao comportamento de três itens principais: o café em pó, que subiu em todas as cidades nos últimos 12 meses; o tomate, que aumentou em cinco cidades, mas diminuiu em outras 12 nesse período, mas teve aumento acima de 40% em Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro, por conta das chuvas; e o pão francês, que aumentou em 16 cidades pesquisadas nos últimos 12 meses, o que se atribui a uma “menor oferta de trigo nacional e necessidade maior de importação, nesse cenário de câmbio desvalorizado”.

O reajuste poderia ter sido maior, porém, foi contido por itens como a batata, que diminuiu em todas as capitais no último ano, o leite integral, que, apesar do reajuste durante o ano, teve queda em 12 cidades em dezembro, e o arroz agulhinha e o feijão preto, que têm caído de preço nos últimos meses por conta de aumento na oferta.

Fonte: Agência Brasil

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