O enxerto de costela na rinoplastia é um recurso cada vez mais utilizado por cirurgiões de nariz em casos específicos. O procedimento, que envolve a retirada de cartilagem costal do paciente, pode levantar dúvidas quanto à segurança e resultados.
Entretanto, segundo o Dr. Jamisson Melo, cirurgião especialista em rinoplastia e membro da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face (ABCPF), essa abordagem é segura, eficaz e indicada em cirurgias onde há a necessidade de uma maior quantidade de enxerto, como em cirurgias reconstrutivas, aumentos do dorso nasal, pacientes que já realizaram septoplastia (cirurgia de desvio de septo), pacientes de pele grossa, em rinoplastias secundárias ou em casos de deformidades graves.
“O enxerto de costela é necessário quando precisamos de uma quantidade maior de cartilagem para dar estrutura, projeção ou corrigir colapsos graves no nariz. Ele é muito utilizado em rinoplastias de revisão, quando já se retirou cartilagem do septo em cirurgias anteriores”, explica Dr. Jamisson.
A técnica consiste na retirada de um pequeno segmento da cartilagem da costela, geralmente entre a 5° e 7° costela, que é então esculpido para a realização dos enxertos. Por se tratar de material do próprio corpo, o risco de rejeição é praticamente inexistente, o que representa uma vantagem em relação a enxertos sintéticos.
“É um procedimento seguro, com excelentes resultados quando realizado por profissionais experientes. A cicatriz na região da costela é discreta e o desconforto pós-operatório costuma ser bem controlado”, acrescenta o cirurgião.
É fundamental buscar uma orientação médica individualizada para garantir que todo o procedimento será realizado com sucesso.
