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Brasileiro é o mais novo campeão do Mundial de Baristas

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Um brasileiro é o mais novo campeão do Mundial de Baristas. O paulista Boram Um fez história e venceu a mais importante competição internacional de café, a World Barista Championship (WBC), em Atenas, na Grécia. O feito inédito coloca o país na vitrine de especialistas em cafés de alta qualidade.

Boram foi destaque entre os mais de 50 competidores ao preparar expressos, bebidas com leite e bebidas originais exclusivas em 15 minutos.

Os juízes avaliaram sabor, limpeza, criatividade, habilidade técnica e apresentação geral das bebidas.

Os competidores puderam mostrar a riqueza de conhecimento sobre café, em uma expressão de seus gostos e experiências individuais.

Boram Um usou o café produzido na fazenda do pai no Brasil nas composições das bebidas.

O barista disse estar feliz com o resultado, principalmente, de um título muito cobiçado internacionalmente, com apenas 23 campeões mundiais.

Antes de mais nada, o significado da palavra blend é unir, fundir, harmonizar ou misturar.

Boram Um utilizou a variedade Geisha Panamenha no expresso, um blend do Geisha com Bourbon Rosado produzido por sua família nas bebidas com leite e, nos cafés de assinatura própria, usou o Bourbon Rosado 100% brasileiro.

O campeão falou sobre a responsabilidade de representar o Brasil após o título.

WBC

A WBC é a principal competição internacional de café produzida anualmente pela World Coffee Events (WCE). O objetivo da competição é promover a excelência no café, o avanço da profissão de barista e no envolvimento de uma audiência mundial com um campeonato anual que serve como ponto para eventos locais e regionais em todo o mundo.

A cada ano, mais de 50 competidores campeões preparam quatro expressos, quatro bebidas lácteas e quatro bebidas exclusivas originais de acordo com padrões exigentes em uma apresentação de 15 minutos com música.

O Brasil é considerado a nação do café. Líder global na produção e exportação. Em 2022, foram enviadas cerca de 40 milhões de sacas para mais de 120 países, com receita cambial de US$ 9 bilhões.

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