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Um em cada cinco cearenses mora de aluguel, segundo aponta o IBGE

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Um em cada cinco cearenses moram em imóveis alugados, segundo dados do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quinta-feira (12). A pesquisa revelou que, no Ceará, 22% da população paga aluguel, um número semelhante à média nacional, que é de 21%.

Segundo o instituto, em 2022, ano da realização do Censo, haviam 3 milhões de domicílios particulares permanentes ocupados no Ceará, o que inclui casas e apartamentos.

De acordo com o instituto, a maioria dos cearenses, 73,1%, vive uma residência própria. Os dados IBGE apontam que 6,4 milhões de cearenses vive em domicílios próprios já quitados, herdados ou em pagamento. Por outro lado, 22% vivem em domicílios alugados, o que corresponde a cerca de 1,9 milhão.

O resultado mostra que, nos últimos anos, houve uma leve redução no número de pessoas com residência própria. Entre a década de 1990 e 2000, o número de domicílios próprios no Ceará chegou a 74,7%, mas entre os Censo de 2010 e 2022, o número teve um leve declínio e chegou aos atuais 73,1%.

Já os domicílios alugados, que eram 13,5% na década de 1990, caíram para 12% nos anos 2000 e voltaram a subir a partir de 2010, chegando a 18% e encerrando 2022 com o resultado atual, de 22%. Segundo a pesquisa do IBGE, de modo geral, a composição familiar dos domicílios alugados era de mulheres sem cônjuge e com filhos ou de pessoas morando só.

Cerca de 5,8% dos cearenses vivem em domicílios cedidos ou emprestados, uma situação em que a residência não é de propriedade do morador, mas o proprietário autorizou que ele viva lá sem pagar aluguel. Esse número vem apresentado redução nos últimos anos – na década de 1980, 15,8% dos domicílios cearenses viviam em casas nessa condição

A pesquisa indicou que, desde a década de 1970, o tamanho dos domicílios cearenses vem aumentando. Em 1970, 34,4% dos domicílios tinham apenas três cômodos. Em 2022, os domicílios de três cômodos representavam apenas 9% dos habitados atualmente.

Já os domicílios com cinco cômodos foram de 15,8% para 27,7%, enquanto aqueles com seis cômodos foram de 25,9% em 1970 para 44% em 2022. Apesar disso, nos últimos anos o número apresentou uma estabilidade, o que indica uma interrupção na tendência de crescimento.

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