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Natal movimentará R$ 503 milhões no comércio de Fortaleza

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A data mais importante para o comércio, o Natal, promete mais um ano aquecer as vendas, se consolidando como a número um para o varejo. De acordo com a Pesquisa sobre o Potencial de Consumo do Fortalezense para o Natal, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC), da Fecomércio Ceará, mostra potencial de faturamento de R$ 503 milhões no comércio varejista da Capital.

Segundo o levantamento, a compra de presentes neste ano apresenta um crescimento projetado de 12,3% em comparação a 2023, movimentando segmentos relevantes para a atividade varejista, como artigos de vestuário, brinquedos, calçados, supermercados e perfumaria.

A pesquisa mostra que 50,6% dos consumidores desejam comprar algum produto para presentear no Natal, sendo que 60,5% dos consumidores que responderam afirmativamente possuem a intenção de comprar pelo menos três presentes. Os produtos mais citados na intenção de compra foram:

  • Artigos de vestuário e acessórios, citados por 69,2% dos entrevistados
  • Brinquedos, citados por 35,6%
  • Sapatos, cintos e bolsas (22,1%)
  • Cosméticos e itens de perfumaria (18,7%)
  • Chocolates e bombons (9,5%)

Além dos presentes, a intenção de comemoração é alta, com 73,4% dos entrevistados planejando celebrar a data. A grande maioria (90,8%) pretende realizar as celebrações em casa, com parentes ou amigos. Isso sugere uma forte valorização do ambiente familiar durante as festividades, abrindo oportunidades para negócios relacionados a decoração e alimentos e bebidas para celebrações caseiras.

Quanto ao impacto financeiro, o gasto médio projetado por presente é de R$ 210 e as formas de pagamento preferidas são o pagamento à vista (cartão de débito, PIX ou dinheiro), citadas por 52,5%, e com cartão de crédito (43,3%), indicando disposição para o parcelamento ou uso de benefícios associados (cashback, milhas e pontos em programas de fidelidade).

Os shopping centers são os locais mais citados para as compras, por 45,5% dos entrevistados, seguido do Centro (23,8%), lojas de bairros e galerias (22,9%), supermercados e hipermercados (20,0%) e comércio informal (16,0%). O comércio eletrônico, citado por 11,2% dos entrevistados, será utilizado principalmente para a compra de roupas, brinquedos e calçados.

Com relação à data das compras, a maior parte dos entrevistados – 45,9% – afirma não ter dia certo, mas os finais de semana prometem ser concorridos, com forte movimentação nos sábados (27,0%), sextas-feiras (12,9%) e domingos (10,0%).

Além de garantir flexibilidade para operar nos finais de semana, os lojistas devem priorizar a oferta de promoções atraentes, pois os consumidores estão altamente sensíveis às questões de preço, e estratégias promocionais bem planejadas podem ser decisivas para impulsionar as vendas.

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