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Políticas públicas em segurança viária mostram eficácia e reduzem número de mortes no trânsito

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Buscando contribuir para a melhoria da mobilidade urbana e redução de acidentes, a Prefeitura de Fortaleza vem desenvolvendo uma série de ações nas áreas de educação de trânsito, fiscalização preventiva e engenharia de tráfego. Exemplo da eficácia das políticas públicas adotadas é o balanço do primeiro trimestre de 2022, que mostra que a capital cearense apresentou o menor índice de acidentes fatais no mesmo período das últimas duas décadas.

Entre as ações implementadas por meio da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), no tocante à engenharia de tráfego, está a implantação de um total de 21.475,39 m² de sinalização horizontal e 386,68 m² de sinalização vertical no trimestre. Dessas, 438 paradas obrigatórias foram sinalizadas, 56 projetos-escola receberam a renovação da sinalização e 52 lombadas foram revitalizadas. O entorno do terminal aberto do José Walter também recebeu os serviços do órgão.

Além disso, a Prefeitura também segue com a política de implantação de infraestrutura cicloviária. Este ano, a Rua Barbosa de Freitas e o Parque Rachel de Queiroz foram contempladas. É importante destacar que a cidade possui hoje cerca de 410 km de ciclofaixas e ciclovias e a expectativa é alcançar a marca de 500 km até o final de 2024.

Na área da educação no trânsito, a AMC realizou 228 atividades educativas com o foco nos atores mais vulneráveis a acidentes como motociclistas e pedestres. Já no âmbito da fiscalização preventiva de trânsito, agentes efetuaram 492 comandos operacionais que resultaram em cerca de 41 mil abordagens a motoristas. Dentre as operações desenvolvidas, o destaque é a Lei Seca em que 7.175 condutores foram submetidos ao etilômetro.

Readequação da velocidade

Solução efetiva na redução de mortes no trânsito, a readequação da velocidade também avança pela cidade com o objetivo de diminuir os óbitos e as severidades dos traumas das vítimas de acidentes. Em Fortaleza, cerca de 50 ruas e avenidas já operam com 50 km/h, limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De janeiro a março deste ano, Fortaleza registrou o menor índice de acidentes fatais das últimas duas décadas. Foram 26 mortes no trimestre, cerca de 65% a menos quando comparado à média do mesmo período dos anos anteriores em que 73 óbitos foram contabilizados. Em relação a 2021, a queda foi de 41% com 44 registros.

Segundo levantamento da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), a média de acidentes com mortes caiu 64,5% em vias que tiveram a velocidade readequada entre 2016 e 2020. O estudo considerou as avenidas Presidente Castelo Branco, Osório de Paiva, Francisco Sá, Coronel Carvalho, Augusto dos Anjos, Frei Cirilo, Gomes de Matos e Alberto Magno.

A velocidade excessiva é a causa de uma em cada três mortes por acidentes de trânsito em todo o mundo. Nos casos de atropelamento, por exemplo, os condutores que trafegam em velocidade reduzida têm maior possibilidade de reação. Quanto mais rápido um veículo estiver trafegando, maior será o impacto de um acidente de trânsito. A OMS também aponta que uma readequação de 60 km/h para 50 km/h aumenta em dez vezes a chance de uma pessoa atropelada sobreviver.

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