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Passagens aéreas recuam 18,56% e influenciam IPCA de Fortaleza

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A Capital Cearense registrou a menor inflação em fevereiro, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ocorreu em Fortaleza (1,03%), devido o recuo  do preço das passagens aéreas (-18,56%) e da gasolina (-3,31%).

A inflação em Fortaleza acumulou no ano 1,14% e, em 12 meses, 4,52%. Em fevereiro ficou abaixo da média do País, de 1,31%.

Maior alta

Na outra ponta, a maior taxa do IPCA em fevereiro foi de  Aracaju (1,64%), influenciada pela alta da energia elétrica residencial (19,20%) e da gasolina (3,29%).

Preços no Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro foi de 1,31%, ficando 1,15 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de janeiro (0,16%). Esse foi o maior IPCA para um mês de fevereiro desde 2003 (1,57%). No ano, o IPCA acumula alta de 1,47% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,06%, acima dos 4,56% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2024, a variação havia sido de 0,83%.

Maiores impactos

Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, a maior variação no País foi registrada pelo grupo Educação (4,70% e 0,28 p.p.), seguido de Habitação (4,44%), responsável pelo maior impacto (0,65 p.p.) no índice do mês. Destacam-se, também, as altas nos grupos Alimentação e bebidas (0,70%) e Transportes (0,61%). Juntos, os quatro grupos respondem por 92% do índice IPCA de fevereiro.

ipca
Foto: Reprodução

Educação

No grupo Educação (4,70%), a maior contribuição veio dos cursos regulares (5,69%), por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. As maiores variações vieram do ensino fundamental (7,51%), do ensino médio (7,27%) e da pré-escola (7,02%).

Habitação

No grupo Habitação (4,44%), a energia elétrica residencial foi o subitem com o maior impacto positivo no índice (0,56 p.p.), ao avançar 16,80% em fevereiro, após a queda observada em janeiro (-14,21%), em função da incorporação do Bônus de Itaipu.

Também em Habitação, o resultado da taxa de água e esgoto (0,14%) reflete os reajustes de 6,84% nas tarifas em Campo Grande (1,18%), a partir de 3 de janeiro; 6,42% em Belo Horizonte (0,74%) e 6,45% em uma das concessionárias em Porto Alegre (0,37%), ambos vigentes desde 1º de janeiro.

No subitem gás encanado (-0,64%), a variação de -0,90% no Rio de Janeiro foi resultado de um reajuste positivo de 4,71%, com início em 1° de janeiro, e de uma redução média de 1,78% nas tarifas, a partir de 1º de fevereiro. Em Curitiba (-2,80%), houve redução de 3,01% nas tarifas, a partir de 1° de fevereiro.

Alimentos seguem subindo

No grupo Alimentação e bebidas (0,70%), a alimentação no domicílio subiu 0,79% em fevereiro, mostrando desaceleração em relação a janeiro (1,07%). Contribuíram para esse resultado as altas do ovo de galinha (15,39%) e do café moído (10,77%). No lado das quedas destacam-se a batata-inglesa (-4,10%), o arroz (-1,61%) e o leite longa vida (-1,04%).

A alimentação fora do domicílio (0,47%) também desacelerou em relação ao mês de janeiro (0,67%), com os subitens lanche (0,66%) e refeição (0,29%) mostrando variações inferiores às observadas no mês anterior (0,94% e 0,58%, respectivamente).

No grupo dos Transportes (0,61%), o resultado foi influenciado pelo aumento nos combustíveis (2,89%): óleo diesel (4,35%), etanol (3,62%) e gasolina (2,78%). Apenas o gás veicular (-0,52%) apresentou redução. Ainda em Transportes, o resultado do ônibus urbano (3,00%) reflete os seguintes reajustes nas tarifas.

Fonte: Blog Regina Carvalho

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