
As feiras de rua representam um importante espaço de dinamização econômica, cultural e social, promovendo a inclusão, especialmente das mulheres. Esses eventos oferecem, para o gênero feminino, oportunidades de empreendedorismo, permitindo que elas divulguem e vendam seus produtos, muitas vezes artesanais ou tradicionais, fortalecendo sua autonomia financeira.
Com isso, a presença feminina nas feiras vem contribuindo para a preservação de tradições culturais, reforçando o papel das mulheres como guardiães de saberes e práticas locais. Para a empresária e influenciadora do ramo, Ana Sampaio, as mulheres nas feiras de rua têm um protagonismo fundamental em manter costumes vivos, além de ser um símbolo de resistência.
“Mulheres ajudam a manter vivas tradições, produtos artesanais e costumes locais, transmitindo saberes entre gerações. A presença das mulheres nas feiras vai muito além das bancas: elas movimentam a economia, preservam tradições, constroem redes de apoio e transformam o espaço da feira em um verdadeiro símbolo de resistência, trabalho e empoderamento feminino. Valorizar essas mulheres é valorizar a força que sustenta boa parte do comércio popular brasileiro.”
A partir disso, as feiras de rua não apenas impulsionam a economia local, mas também funcionam como espaços de resistência, criatividade e fortalecimento do protagonismo feminino na cultura popular e na sociedade, estimulando o empoderamento feminino em ambientes de mercado informal. Com as mulheres desempenhando um papel fundamental nas feiras de rua, contribuindo de maneira significativa para a vitalidade e diversidade desses eventos.
“As feiras geram oportunidade e acolhem mulheres de diferentes idades, formações e histórias. A oferta de clientes agrega possibilidade de prestação de serviços e venda de produtos. A flexibilidade de horário das feiras também facilita a presença feminina, principalmente das que possuem compromisso com multi-tarefas”, afirmou Ana Sampaio.