
As micros e pequenos empresas (MPE) do segmento de alimentação fora do lar continuam se recuperando da crise causada pela Covid-19, mas ainda não voltaram ao mesmo nível de faturamento mensal registrado antes da pandemia. A maior dificuldade enfrentada pelas empresas do setor é o aumento de custos (Insumos/Mercadorias, Energia, Combustíveis, Aluguel).
Além da inflação, outro fator que tem impactado diretamente são as dívidas. Conforme pesquisa realizada pelo Sebrae, 72% dessas micro e pequenas empresas possuem dívidas, sendo que dos endividados, 56% estão em atraso.
Os pequenos negócios representam 97,8% do setor de Alimentação Fora do Lar. Ao todo, são mais de 1,3 milhão de CNPJs ativos entre microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.
Segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência, em 2020, cerca de 317 mil dessas micro e pequenas empresas contratavam funcionários e foram responsáveis por gerar mais de 900 mil empregos.
A pesquisa feita pelo Sebrae revelou que os principais investimentos feitos pelas MPE de alimentação fora do lar foram em máquinas e equipamentos (exceto informática), Instalações e Ampliação do espaço físico, o que pode indicar, além de uma busca pelo aumento da produção, um otimismo em relação à volta dos clientes aos espaços físicos. Apesar disso, as vendas online (redes sociais, aplicativos ou internet) permanecem estáveis e acima dos níveis de antes da pandemia, demonstrando que é uma modalidade que chegou para ficar.