
Sob o lema “Brasil: 200 anos de (in)dependência. Para quem?”, o Grito dos Excluídos promoveu nesta quarta-feira, 7 de setembro, a sua 28ª edição com manifestações em 51 cidades de 25 estados. Organizado por movimentos populares e urbanos, centrais sindicais e pastorais da Igreja Católica, o evento teve como reivindicações trabalho, moradia, terra, comida e democracia.
No Ceará, manifestantes se reuniram em Fortaleza e nas cidades de Crato, Morada Nova, Juazeiro do Norte e Tianguá, no interior do Estado para o 28º Grito dos Excluídos. Na capital cearense, a concentração do evento foi ao lado do Terminal da Lagoa, no Bairro Parangaba.
Em 2022, ano que marca o bicentenário da Independência do Brasil, a ação coletiva tem como objetivo denunciar injustiças na construção da soberania nacional e negligências do governo Bolsonaro.
O movimento contou com a participação de diversos sindicatos, associações, grupos religiosos e da sociedade civil.
O Grito dos Excluídos ocorre desde 1995, através de grupos se unem no dia 7 de setembro contra as mais variadas formas de exclusão.
Solidariedade
As entidades que estão na organização do Grito também estão promovendo a partilha e a solidariedade, por meio de uma campanha de doação de alimentos não perecíveis. Elas pediram para que cada participante levasse 1kg de alimento para o ato. O montante arrecadado será doado para famílias acompanhadas pelas pastorais sociais.