
Na última quinta-feira (20), foi sancionada a Lei 14.624 que torna o cordão com desenhos de girassol símbolo nacional para pessoas com deficiências ocultas, ou seja, aquelas que podem não ser percebidas de imediato, como autismo, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), surdez, diabetes, asma, limitações intelectuais e deficiências cognitivas, entre outras. O uso é opcional e não substitui a apresentação de documentos comprobatórios.
O exercício dos direitos da pessoa com deficiência não está condicionado ao acessório, mas é uma forma de identificar e priorizar o atendimento preferencial para quem não tem uma deficiência percebida de imediato, além de promover uma maior conscientização e respeito as diferenças.
De acordo com Daniela Botelho, presidente da Associação Fortaleza Azul (FAZ) e mãe de autista, para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras deficiências ocultas, o cordão de girassol é importante e é mais uma opção de identificação. Mas é fundamental que exista uma ampla divulgação para o público em geral, visto que o desconhecimento ainda é muito grande.
“Infelizmente, é recorrente o relato de pessoas com deficiências ocultas que sofrem constrangimento em filas preferenciais por não terem uma deficiência aparente. Tanto o cordão do girassol como o do quebra-cabeças, que é mais conhecido, colaboram nesse sentido de informar as pessoas”, explica Daniela Botelho.