
A sistemática de geração distribuída de energia é uma formatação gerencial o qual o consumo de acepção é livre, podendo o consumidor escolher qualquer fonte e por assim baratear os custos. Neste contexto, a capital cearense ocupa atualmente a 7ª colocação no ranking nacional de potência instalada no critério associado a energia solar, em recente pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Fortaleza fica atrás de Brasília (DF), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Teresina (PI), Goiânia (GO) e Rio de Janeiro (RJ), o qual a averiguação se estabeleceu em sistemas residenciais, as denominadas de microgeração, carga até 75 kW, e estabelecimentos comerciais, indústrias, e propriedades rurais, chamados de minigeração, potência acima de 75 kW até 5 MW.
No entanto, a região Nordeste é destaque no enquadramento nacional da geração distribuída com índices representando 19,7% do total do país, abrigando 7,23 GW. Na geração solar centralizada, o Nordeste contabiliza 52% do segmento, com 9,17 GW, com perspectiva de equipamentos em construção para produção de 4 GW e outros 78 GW outorgados.
A expectativa do Governo Federal, segundo o Plano Decenal de Energia, é que o Nordeste se transforme no maior polo de expansão de usinas fotovoltaicas até 2034. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projeta um aumento de 30% na capacidade de exportação de energia do Nordeste para o restante do país até 2029.
O Ceará em recente mapeamento efetuado pela Absolar ultrapassou 109 mil conexões de geração própria solar em telhados e pequenos terrenos. O estado possui mais de 1,2 gigawatt (GW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.
Axial Brasil. Iniciativa de cunho privado, a multinacional espanhola Axial Brasil, especializada no ramo da fabricação e comercialização dos dispositivos acoplados aos painéis solares e que direcionam os equipamentos conforme o movimento dos raios solares, os chamados trackers solares. A sondagem na utilização destes equipamentos, aponta aumento de até 30% na captação energética, por causa da flexibilidade.