
Entende-se que, para muitos pais e responsáveis, o uso de tecnologia se torna uma necessidade para manter os filhos ocupados enquanto trabalham ou estudam. Portanto, apresentamos 11 recomendações e dicas – 6 para pais e responsáveis e 5 para governos – que visam melhorar essa situação e promover um desenvolvimento saudável para as crianças e adolescentes.
Confira abaixo nossas sugestões!
- Estabelecer limites de tempo de tela: É fundamental definir limites para o uso de dispositivos eletrônicos. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que crianças menores de 2 anos não sejam expostas a telas, e que o tempo diário para crianças de 2 a 5 anos seja de no máximo 1 hora. Para crianças de 6 a 10 anos, o tempo ideal é de 1-2 horas por dia, sempre com supervisão. Adolescentes de 11 a 18 anos devem ter o uso limitado a 2-3 horas diárias. Estabelecer regras claras ajuda a prevenir vícios e promove um desenvolvimento equilibrado;
- Oferecer alternativas recreativas: Incentivar atividades físicas e recreativas é essencial para o desenvolvimento infantil. Brincadeiras ao ar livre, esportes, leitura de livros e atividades na natureza são ótimas opções para afastar as crianças das telas e fortalecer os laços familiares;
- Supervisionar o uso de telas: Quando possível, é importante monitorar o uso de dispositivos eletrônicos, preferencialmente em áreas comuns da casa. Evitar o uso excessivo e monitorar o conteúdo acessado pode prevenir problemas como exposição a conteúdos inadequados ou interações perigosas online;
- Estabelecer regras e senhas: Criar regras sobre o uso de dispositivos, redes sociais e senhas é essencial. Isso inclui delimitar onde e quando os dispositivos podem ser utilizados, monitorar o conteúdo acessado e não salvar senhas nos dispositivos para evitar compras não autorizadas;
- Proteger crianças de redes sociais: Respeitar as diretrizes de idade mínima para redes sociais é crucial para proteger crianças e adolescentes. É importante estar ciente dos riscos associados ao uso precoce dessas plataformas, como exposição a conteúdos inadequados e potenciais perigos online;
- Incluir as crianças nas decisões: Envolver as crianças nas discussões sobre regras de uso de tecnologia pode aumentar a compreensão e o cumprimento das mesmas. Explicar os motivos por trás das regras ajuda a promover uma utilização responsável e consciente dos dispositivos.
E o que o governo pode fazer?
- Combater a exploração econômica infantil: Implementar regulamentações que protejam as crianças da coleta indevida de dados pessoais e publicidade abusiva é essencial para evitar prejuízos financeiros e emocionais às famílias;
- Informar sobre os impactos na saúde: Campanhas educativas sobre os efeitos negativos do uso excessivo de telas na saúde física e mental das crianças são fundamentais para conscientizar pais e responsáveis;
- Alertar sobre os perigos das redes sociais: Promover campanhas de conscientização sobre os perigos das redes sociais, incluindo a exposição a predadores online, é crucial para proteger crianças e adolescentes;
- Estimular a fiscalização pelas famílias e escolas: Incentivar a moderação no uso de telas por meio de campanhas educativas e orientação nas escolas e comunidades é uma responsabilidade do governo para promover um uso equilibrado da tecnologia;
- Apoiar famílias vulneráveis: Fornecer suporte através de creches públicas e melhorias na infraestrutura comunitária pode ajudar a garantir um ambiente seguro e estimulante para o desenvolvimento das crianças em situação de vulnerabilidade.
Essas recomendações visam orientar pais, responsáveis e governos a lidar de forma mais eficaz com o uso de telas por crianças e adolescentes, promovendo um desenvolvimento saudável e equilibrado nesta era digital.
Fonte: Tendo em Vista