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Desemprego no Ceará sobe para 8% no primeiro trimestre de 2025

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taxa de desemprego no Ceará subiu de 6,5% para 8% no primeiro trimestre de 2025, conforme dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, na última sexta-feira (16). O aumento é atribuído, principalmente, ao encerramento de vagas temporárias no final do ano anterior e à maior procura por emprego no início do ano.

Além do Ceará, outros 11 estados também apresentaram alta na taxa de desocupação. Em âmbito nacional, o desemprego cresceu para 7% entre janeiro e março, frente aos 6,2% registrados no quarto trimestre de 2024.

Apesar da elevação, a taxa atual representa o menor índice para um primeiro trimestre desde o início da série histórica, em 2012. Segundo o IBGE, o dado demonstra que o mercado de trabalho segue resiliente, com destaque para a manutenção do emprego formal e recuperação da renda média dos trabalhadores.

Desemprego sazonal

O primeiro trimestre do ano costuma apresentar aumento na desocupação, já que muitos trabalhadores deixam vagas temporárias de fim de ano e passam a buscar novas oportunidades. A tendência sazonal foi observada em grande parte do país e explica parte da oscilação registrada na taxa.

Com carteira

No primeiro trimestre de 2025, o percentual de empregados com carteira assinada era de 56,8% dos empregados do setor privado no Estado. A taxa de desocupação nacional, divulgada em 30 de abril, ficou em 7%, a menor registrada para o período desde o início da pesquisa, em 2012.

Por conta própria

O percentual da população ocupada do Estado trabalhando por conta própria no primeiro trimestre de 2025 foi de 27,8%. A taxa de informalidade para o Ceará foi de 52,5% da população ocupada. O rendimento Médio Real Habitual de Todos os Trabalhos foi estimado em R$ 2.260, não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.

Destaques da pesquisa

O levantamento do IBGE aponta ainda que, embora o número de pessoas desempregadas tenha aumentado, a renda média real da população continuou em alta, atingindo níveis recordes, conforme divulgado na versão anterior da Pnad. O setor de serviços e a formalização do emprego são apontados como principais fatores que sustentam o crescimento da massa de rendimentos no país.

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