
A construção civil é o setor com a maior participação (87,3%) de homens no Ceará, conforme dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgados nesta quinta-feira (20) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Depois, aparecem agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (86,8%) e água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (86,2%).
Em relação às mulheres, a saúde humana e serviços sociais apresentam uma maior participação de mulheres no seu quadro (73,5%), seguida da educação (62,6%), e administração pública, defesa e seguridade social (56,9%). Observa-se que a participação de mulheres supera o de homens em quatro das 18 seções pesquisadas.
Por escolaridade, apenas três seções apresentam participação maior de pessoas com nível superior: educação (58,1%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (51,1%) e eletricidade e gás (50,3%).
Os dados do Cempre são referentes ao ano de 2022, quando o Ceará possuía 273,1 mil empresas, ocupando a segunda posição no ranking entre os estados do Nordeste, atrás apenas da Bahia.
O número de negócios também corresponde a 2,6% do total do País, que contabilizou, no fim de 2022, 9,4 milhões de empresas e outras organizações ativas.
Salário
No recorte por sexo, observa-se que, em 2022, o pessoal ocupado no Estado assalariado era composto por 55,3% de homens e 44,7% de mulheres. Conforme a pesquisa, o salário médio mensal recebido por eles correspondeu a R$ 2.748,33, e o delas R$ 2.750,83, apontando valores equivalentes.
Na análise por escolaridade, verifica-se que 79,1% do pessoal ocupado assalariado não tinha nível superior, e 20,9% o possuía. O pessoal ocupado assalariado sem nível superior recebeu, em média, R$ 2.028,94, o que representa 37,4% do valor médio recebido pelo pessoal assalariado com (R$ 5.428,37), ou seja, o assalariado com nível superior recebeu mais do que o dobro daquele sem nível superior.
Fonte: O Otimista