O Ceará em Comex, estudo de inteligência comercial produzido pelo Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), aponta que entre os meses de janeiro e outubro de 2022, houve queda de 8,7% nas exportações cearenses e crescimento de 46,5% nas importações, quando comparados com igual período de 2021. O estudo tem como base dados do Ministério da Economia e é publicado mensalmente.
De acordo com a análise do mês de outubro, foram exportados no acumulado deste ano o equivalente a US$ 2 bilhões, frente a US$ 2,2 bilhões entre janeiro e outubro de 2021. Por causa desse resultado, o Ceará continua sendo a 16ª unidade federativa do Brasil no quantitativo de exportações em 2022.
O Ceará em Comex aponta que a queda foi provocada, principalmente, pela redução de 12,5% nas exportações do município de São Gonçalo do Amarante, que é o maior exportador do Ceará, concentrando mais da metade do que é comercializado com outros países.
“O resultado negativo se deu, principalmente, em consequência da redução nas vendas de produtos à base de ferro e aço para os Estados Unidos”, avalia a pesquisa.
Importações
Na relação das importações, o estudo aponta que o Ceará atingiu o 14º lugar entre os estados que mais importam de outros países, com o equivalente a US$ 4,2 bilhões, frente a US$ 2,9 bilhões no acumulado do ano anterior.
Neste aspecto, Fortaleza aparece como o principal município importador do estado, correspondendo a mais de 37% de todos os produtos comprados do exterior em 2022 ou, em números absolutos, cerca de US$ 1,6 bilhão. Os produtos do setor de “Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação” foram os mais procurados pela capital cearense, sendo provenientes, principalmente, dos Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos.
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