Home Economia Calçadistas criaram mais de 300 mil empregos; CE somam mais de 67 mil

Calçadistas criaram mais de 300 mil empregos; CE somam mais de 67 mil

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O estado do Ceará é o segundo que mais empregou no setor de calçados. Nos primeiros sete meses deste ano, o estado criou 6,33 mil vagas na atividade. Com isso, terminou o mês de julho empregando 67,84 mil pessoas, 15,48% mais do que o mesmo período do ano passado.

Os dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), apontam que, entre janeiro e julho, a indústria calçadista nacional criou 34,8 mil postos de trabalho.

Com isso, terminou julho empregando, diretamente, 301,1 mil pessoas no País, o melhor registro desde abril de 2017. Em relação ao mesmo período de 2021, o setor está com estoque de empregos 18,5% maior. Já em relação ao mesmo intervalo de 2019, na pré-pandemia, o registro aponta para incremento de 7,9%.

Estados

Com a criação de 8,5 mil postos de trabalho entre janeiro e julho, a indústria calçadista do Rio Grande do Sul é a que mais emprega na atividade. No final do mês sete, o setor gaúcho empregava um total de 84,35 mil pessoas, 15,46% mais do que no mesmo período de 2021. Depois, aparece o Ceará, que nos primeiros sete meses do ano criou 6,33 mil vagas na atividade. Com isso, terminou o mês de julho empregando 67,84 mil pessoas, 15,48% mais do que no intervalo correspondente do ano passado.

No terceiro posto entre os maiores empregadores da atividade, a Bahia registra um incremento de 31,1% nos postos gerados pela indústria calçadista em relação a julho do ano passado. Nos sete primeiros meses do ano, o setor local gerou 6,7 mil vagas, somando um total de 42,38 mil pessoas empregadas na atividade.

Tendo gerado 6,13 mil vagas nos primeiros sete meses de 2022, a indústria calçadista de São Paulo encerrou julho com 34,9 mil pessoas empregadas na atividade, 24,5% mais do que no mesmo período do ano passado.

Recuperação nas vendas

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que a recuperação das vendas no varejo doméstico, somada às exportações, vêm sendo determinantes para a criação das vagas. Entre janeiro e junho, conforme dados mais recentes do IBGE, as vendas de calçados aumentaram mais de 17%, no comparativo com o primeiro semestre do ano passado. Já as exportações de calçados, entre janeiro e julho, somaram o embarque de 86,87 milhões de pares, 32% mais do que no mesmo intervalo de 2021. “O setor calçadista, por ser intensivo em mão de obra, responde muito rapidamente aos estímulos da demanda”, avalia o executivo.

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