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Ceará tem uma das maiores altas no custo da construção; veja o ranking nacional

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Quem está reformando ou pensando em levantar a casa do zero já percebeu: construir no Ceará está mais caro. Em maio, o Estado registrou a quarta maior alta do país no custo por metro quadrado (m²) da construção civil, com avanço de 0,62% no mês. O valor chegou a R$ 1.707,71,  atrás apenas de Pernambuco (2,88%), Rio Grande do Sul (0,74%) e Rio de Janeiro (0,66%).

Os dados são do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice cearense ficou acima da média nacional, que foi de 0,43% no período.

O levantamento mostra ainda que o aumento no Ceará foi puxado, principalmente, pelos materiais de construção, cujo custo médio por metro quadrado foi de R$ 1.056,76. Já o valor da mão de obra se manteve estável em R$ 650,95.

Se olharmos para o acumulado de 2024, de janeiro a maio, o custo da construção civil no Ceará já subiu 2,64%. Esse índice também supera o registrado no Brasil como um todo, que foi de 2% no mesmo período.

Cenário nacional

No panorama nacional, o custo médio do m² da construção passou de R$ 1.818,64 em abril para R$ 1.826,53 em maio. Desse total, R$ 1.051,98 correspondem aos materiais e R$ 774,55 à mão de obra. A alta de 0,43% no Brasil foi puxada por aumentos em ambos os componentes: materiais (0,51%) e mão de obra (0,33%).

Mesmo com oscilações regionais, todas as unidades da federação registraram elevação nos custos no mês de maio. Pernambuco foi o destaque, com aumento de quase 3% — reflexo, segundo analistas, de reajustes contratuais e maior movimentação no setor.

Veja o ranking:

  • Pernambuco: 2,88%

  • Rio Grande do Sul: 0,74%

  • Rio de Janeiro: 0,66%

  • Ceará: 0,62%

  • Amapá: 0,51%

  • Roraima e Goiás: 0,44%

  • Maranhão: 0,41%

  • Piauí: 0,38%

  • Rio Grande do Norte: 0,33%

  • São Paulo: 0,32%

  • Sergipe: 0,31%

  • Bahia: 0,30%

  • Pará: 0,28%

  • Espírito Santo: 0,27%

  • Paraná: 0,20%

  • Amazonas e Santa Catarina: 0,17%

  • Rondônia: 0,17%

  • Acre: 0,15%

  • Alagoas e Distrito Federal: 0,13%

  • Paraíba: 0,09%

  • Minas Gerais: 0,07%

  • Mato Grosso: 0,03%

  • Mato Grosso do Sul: 0,01%

Fonte: O Otimista

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