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Pesquisa aponta comportamento híbrido de compras para o Dia das Mães

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A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, acaba de divulgar um levantamento inédito sobre “Intenção de Compras para o Dia das Mães” revelando que 79% dos consumidores brasileiros pesquisam preços antes de comprar, 80% ainda preferem lojas físicas e 45% planejam adquirir presentes pela internet. Esse mix confirma o comportamento híbrido, em que o cliente inicia a jornada num app ou site, passa pela loja física e até conclui o pedido online ou vice-versa.

“O consumidor tem um perfil cada vez mais omnichannel”, destaca Rafael Reolon, diretor de Retail da Linx. Segundo ele, a combinação dessas preferências gera uma jornada mais eficiente. “Para o Dia das Mães, é muito importante que os varejistas apostem na possibilidade da compra online e retirada em loja, solução ideal para quem deixa a compra para a última hora e quer economizar no frete. Mas também é essencial ter o ship-from-store, que transforma as lojas físicas em mini-centros de distribuição, reduzindo o prazo de entrega e melhorando o aproveitamento de estoque local”, explica Reolon.

Da pesquisa ao balcão

Antes de sair de casa para comprar, 79% consultam os preços, sendo dentro desse percentual 85% costumam verificar na internet, 74% em aplicativos e 41% nas redes sociais.  Destaque para lojas de shoppings (47%) e lojas de rua (32%).

Ao permitir que o cliente verifique preço e estoque no celular e, em seguida, experimente o produto pessoalmente, o varejista atende simultaneamente quem busca praticidade e quem precisa do contato tátil.

Porém, há diferenças claras por faixa etária e classe social. “A Geração Z tende a priorizar o online por conta da personalização e do alcance de conteúdos em redes sociais. Já os consumidores acima de 45 anos ainda demonstram forte preferência pelo ponto de venda, onde podem ver, tocar e experimentar o produto antes de comprar”, observa Reolon. Em termos de classe, as A e B buscam uma experiência digital completa e serviço premium, enquanto as C e D são mais sensíveis a preços e parcelamentos via marketplaces e redes sociais.

Tecnologia para unir experiências

Para não perder vendas, o ponto de venda deve incorporar ferramentas digitais simples. “A integração entre aplicativos e sites é fundamental para uma jornada fluida”, afirma o executivo da Linx. Os apps, com promoções e descontos exclusivos, beneficiam clientes fidelizados. Já os sites atraem novos visitantes que desejam comparar preços e filtrar ofertas. “É crucial que o histórico, o carrinho e as informações do usuário sejam sincronizados entre as plataformas, garantindo conveniência em todas as etapas”, explica.

As redes sociais, especialmente o Instagram, funcionam como vitrine digital e canal de engajamento. “Muitos consumidores descobrem marcas, conferem novidades e avaliam recomendações antes de ir à loja ou ao site”, diz Reolon. Ele destaca que a plataforma TikTok Shop permite compras integradas sem sair do aplicativo. “Durante datas sazonais como o Dia das Mães, o Instagram se torna o espaço ideal para lançar campanhas que integram lojas físicas, app e e-commerce”, completa.

No Dia das Mães de 2025, o verdadeiro desafio do varejo não é escolher um canal, mas orquestrar todos eles como uma só vitrine, porque o consumidor híbrido só para de buscar quando encontra a melhor combinação de preço, conveniência e experiência.

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