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Dia Nacional do Choro: um ritmo musical que se tornou Patrimônio Cultural

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Esta quarta-feira (23) é Dia Nacional do Choro um gênero musical brasileiro, nascido no Rio de Janeiro. A data foi criada no ano 2000 e foi estabelecida na Lei 10.000/2000, assinada pelo então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, foi escolhida para homenagear o nascimento de um “santo”: o pagão “São Pixinguinha”, como dizem nas rodas de choro. O detalhe é que, na verdade, Pixinguinha nasceu em 4 de maio de 1897 ─ como pesquisadores da música brasileira posteriormente desvendaram.

No dia 29 de fevereiro de 2024, o choro foi declarado Patrimônio Cultural do Brasil, o que significa ser reconhecido como parte da cultura e da história do país. A decisão do registro do gênero musical genuinamente brasileiro foi tomada  pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, presidido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Choro

O choro é gênero musical considerado mais brasileiro. De acordo com o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, o ritmo teria nascido em 1870, na cidade do Rio de Janeiro, especificamente, em rodas de música nos bairros da Cidade Nova, Catete, Rocha, Andaraí, Tijuca, Estácio e nas vilas do centro antigo.

Segundo o Iphan, o termo choro viria da maneira chorosa de se tocar as músicas estrangeiras no final do século XIX e seus apreciadores chamavam a manifestação cultural de música de fazer chorar.

O choro conta com nomes de artistas que contribuíram para a popularização e, posteriormente, a preservação do choro ao longo dos anos. Entre os nomes mais famosos por trás das melodias estão Pixinguinha, Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim e Altamiro Carrilho e os contemporâneos Paulinho da Viola, os irmãos Hamilton de Holanda e Fernando César, além do já referido Reco do Bandolim, presidente do Clube do Choro de Brasília, fundado em 1977, e que inaugurou, em 1997, em Brasília, a Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello, a primeira do gênero, em todo o país.

As composições de canções atemporais do choro, com alma brasileira, incluem Carinhoso, de Pixinguinha e João de Barro, e Brasileirinho, de Waldir Azevedo, Um a Zero e Corta Jaca.

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