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Pão de coco: especialista alerta riscos para a saúde em caso de contaminação por fungos

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O consumo de pão de coco, iguaria tradicional na Semana Santa, tende a crescer no Ceará nos próximos dias. Segundo dados do setor, a expectativa é de um aumento de até 10% nas vendas, impulsionado pelo simbolismo do alimento na partilha da Santa Ceia e pela popularidade entre os consumidores locais. Outro item típico da época, a colomba pascal, também costuma ganhar espaço nas padarias e supermercados.

Com a alta na produção e comercialização, cresce também a necessidade de atenção à segurança dos alimentos, especialmente no caso dos produtos embalados. Por apresentarem maior umidade, os pães de coco criam condições propícias para o desenvolvimento de fungos. É por isso que, na indústria de panificação, o uso de conservantes e antimofos confiáveis é essencial para garantir não apenas a durabilidade, mas também a integridade do alimento até o momento do consumo.

“Um pão sem conservante adequado pode começar a apresentar mofo em cerca de três dias, dependendo da temperatura, das condições higiênico-sanitárias e da umidade do ambiente. Por isso, é fundamental utilizar soluções eficazes e seguras para evitar contaminações”, afirma Adryanne Queiroga, engenheira de alimentos da Rigel do Brasil, empresa cearense especializada em soluções antifúngicas para panificação.

Todas as etapas

Segundo a especialista, existem conservantes de superfície à base de sais orgânicos que não comprometem o sabor, a maciez ou o valor nutricional dos pães de coco. “Eles garantem que o alimento chegue ao consumidor com qualidade, além de reduzir perdas nas etapas de transporte, armazenamento e exposição nas prateleiras”, explica.

A engenheira de alimentos reforça ainda que os conservantes industriais, quando utilizados corretamente e aprovados por órgãos reguladores, são aliados da saúde pública. “A segurança dos alimentos deve estar sempre em primeiro lugar. Em um período como a Semana Santa, em que a produção é intensificada, esse cuidado se torna ainda mais necessário”, finaliza Adryanne Queiroga.

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