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Epilepsia atinge 65 milhões de pessoas no mundo, segundo a LBE

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Confusão mental, crise convulsiva e mal-estar são alguns dos sintomas da epilepsia. A epilepsia é uma doença neurológica muito comum, caracterizada por descargas elétricas excessivas que ocorrem no cérebro e pode ser desencadeada por diversas causas, como tumores, genética, lesões ou traumas no cérebro. O tratamento pode envolver profissionais de diferentes áreas, como psicólogo, neurologista, terapeuta ocupacional entre outros.

De acordo com a Liga Brasileira de Epilepsia (LBE), aproximadamente 65 milhões de pessoas têm a condição no mundo. Mudanças bruscas de temperatura, uso de bebidas alcoólicas, drogas, e febres podem desencadear crises em pessoas epiléticas, causando dificuldade na vida de quem tem a doença.

Apesar das dificuldades, a epilepsia é uma doença altamente tratável, e os pacientes podem ter uma boa qualidade de vida, se tiverem acesso ao tratamento adequado às suas necessidades. Como o tratamento da doença depende muito das necessidades de cada pessoa, é bem comum os pacientes enfrentarem dificuldades no começo do tratamento, lidando com efeitos colaterais indesejados.

Foto: Elaine Patrícia Cruz/Agência Brasil

Médica neurologista e secretária-geral da Liga Brasileira de Epilepsia, Taissa Ferrari Marinho, explica a importância da conscientização sobre a condição.

“A epilepsia é uma doença neurológica muito comum, que afeta milhões de pessoas no mundo, mas a falta de conhecimento sobre suas características, como os sintomas das crises, as causas, os tratamentos, leva a um preconceito contra as pessoas que convivem com a doença”, explica a médica.

“Ainda precisamos avançar em vários aspectos com relação à conscientização da epilepsia. Precisamos de mais educação básica, desde ensinar como são os primeiros socorros de uma pessoa tendo uma convulsão, até a realização de políticas públicas para o auxílio desses pacientes. Necessitamos também, de mais incentivo a pesquisas sobre o tema, o que pode levar ao desenvolvimento de novos tratamentos para a doença”, conclui a neurologista.

A Associação Brasileira de Epilepsia e a Liga Brasileira de Epilepsia criaram o Protocolo CALMA, com orientações que auxiliam os primeiros socorros em caso de crises convulsivas. São elas:

  • Coloque a pessoa de lado, com a cabeça elevada, para que ela não se sufoque com a saliva;
  • Apoie a cabeça da pessoa para proteção em algo macio;
  • Localize objetos que possam machucar a pessoa e afaste-os;
  • Monitore o tempo. Caso a crise dure mais que 5 minutos ou aconteça outra logo após a primeira, ligue para o Samu (192);
  • Acompanhe a pessoa até ela acordar. Em caso de ferimentos ou se for a primeira crise, ligue para o Samu (192).

Fonte: Agência Brasil

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