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Comerciantes que cobraram taxas para pagamento com pix entram na mira do Ministério da Fazenda e Procons

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Os comerciantes que estavam cobrando a mais para pagamentos via Pix entraram na mira do Ministério da Fazenda e dos Procons. Segundo afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (15), os empreendedores que estiveram exigindo taxa para transações via Pix serão alvo de medidas judiciais.

Além disso, Haddad disse que pediu para que a Advocacia-Geral da União (AGU) tome “providências judiciais” para combater as “fake news” que circularam de que pagamentos via Pix seriam taxados.

Segundo o Procon-SP, o consumidor não pode ser cobrado com taxas extras nos pagamentos feitos nessa modalidade de transferência bancária.

“Nada mudou, nem deve mudar, para o consumidor. E, mesmo que mudasse, os fornecedores não poderiam cobrar qualquer taxa extra para receber pagamentos por qualquer modalidade – Pix, cartão de crédito, de débito ou boleto”, afirmou Patrícia Dias, assessora técnica do Procon-SP.

Segundo Patrícia, a lei veda o repasse ao consumidor de taxas eventualmente cobradas pelas instituições financeiras ou empresas de meios de pagamento, uma vez que estes encargos compõem os custos do negócio e não podem ser cobrados à parte em função da modalidade escolhida pelo comprador.

De acordo com o Procon-SP, os consumidores que se depararam com a cobrança de taxas extras para quaisquer pagamentos, devem fazer uma reclamação ou denúncia no site da entidade neste link.

Entenda a mudança

Instrução normativa publicada pela Receita Federal neste mês estabeleceu que operadoras de cartões de crédito, bancos digitais e aplicativos de pagamento repassem para a a própria Receita informações ligadas a transferências mensais que, somadas, superem R$ 5 mil no caso de pessoas físicas e R$ 15 mil no caso de empresas. Entre essas informações, que já eram repassadas à Receita por instituições financeiras tradicionais, estão saldos em conta corrente, movimentações de investimento e resgate, rendimentos de aplicações e poupança.

Fonte: Valor PRO/Valor Econômico.

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