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Intenção de consumo reduz, mas satisfação com renda é a maior desde 2015

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A intenção de consumo em julho apresentou caminhos distintos entre as faixas de renda analisadas, com queda de 0,4% na percepção das famílias com renda abaixo de 10 salários mínimos e alta de 0,3% nas com renda acima de 10 salários mínimos. No mesmo sentido, a perspectiva de consumo nos próximos meses aumentou 0,4% entre os brasileiros com maior renda e reduziu 1% entre os de menor renda.

“O sentimento distinto dos dois grupos em relação ao momento atual do mercado de trabalho se espelhou na satisfação com o emprego” , aponta o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Felipe Tavares.

A pesquisa mostrou que os mais ricos estão 0,1% mais satisfeitos, enquanto os de menor renda estão 0,6% mais insatisfeitos. Já em relação à perspectiva profissional, o movimento foi diferente, com queda de 0,6% nas famílias de maior renda e estabilidade nas demais.

Geral

De modo geral, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) teve leve recuo de 0,2% em julho no País, descontados os efeitos sazonais. Esse é o primeiro resultado negativo desde o começo do ano da ICF, apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na análise anual, o crescimento foi de 2,3%, a menor taxa desde junho de 2021. Ainda assim, a ICF permanece na zona de satisfação, aos 101,5 pontos.

Fortaleza

O varejo de Fortaleza, no entanto, prevê alta significativa nas vendas. Este período, marcado pelas férias escolares e a chegada de turistas tem proporcionado um aquecimento substancial na economia local. Os visitantes nas praias, shopping centers e o Centro histórico de Fortaleza, têm gerado um impacto nos mais diversos setores da economia, movimentando o comércio, bares, restaurantes, hotéis e pousadas da região.

É o que garante Assis Cavalcante, presidente da CDL de Fortaleza. “A vocação turística do Ceará e da Capital faz com que recebamos mais visitantes do que os fortalezenses que saem para outros destinos. Trata-se, portanto, de um período essencial para o crescimento econômico e a geração de empregos “, afirma.

Centro

“Novos terminais de transporte público têm contribuíd para o aumento do fluxo de pessoas no Centro de Fortaleza, especialmente nas ruas Guilherme Rocha e Barão do Rio Branco. Temos observado um aumento significativo no movimento não apenas nas ruas, mas também dentro das lojas”, destaca o presidente da CDL. A contribuição veio da inauguração de terminal de ônibus na Praça José de Alencar e do metrô que serve à região.

Os shopping centers também têm registrado um aumento no número de visitantes, refletindo um cenário de varejo aquecido que, por sua vez, contribui para a criação de novos empregos, especialmente no centro da cidade. “Esse crescimento nas atividades do varejo é um indicativo claro de mais oportunidades de emprego para a população local”, acrescenta o presidente da CDL.

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