A Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco (EGSIDB), equipamento da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult), gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), esteve participando da Naturaltech 2024, em São Paulo, grande feira de produtos naturais e orgânicos da América Latina.
A feira contou com um stand do Ceará, organizado pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), onde produtos desenvolvidos a partir de pesquisas na EGSIDB, entre outros, estiveram participando de rodadas de negócios, para efetivarem-se no mercado especializado. Ao todo, dez cooperativas apoiadas pela SDA, via Projeto São José (PSJ), apresentaram seus produtos da agricultura familiar na feira, que é a maior do setor de produtos naturais da América Latina.
Os participantes do evento conheceram a Cauína, primeiro espumante de caju, óleo de coco agroecológico e cajuína vegana produzida com base na agricultura familiar. Os três produtos foram desenvolvidos a partir de pesquisas realizadas no Laboratório de Criação em Cultura Alimentar, programa de apoio à pesquisa da EGSIDB.
“A Naturaltech é a chance do Laboratório de Criação lançar no mercado especializado nacional produtos que foram aperfeiçoados e criados com uma metodologia que valoriza saberes e tecnologias sociais da cultura alimentar cearense. A Escola apresenta também uma política pública que apoia os pequenos produtores, por acreditar que devem e podem ter produtos de qualidade, a partir de protocolos de processos de desenvolvimento, inovação e de estratégias para o mercado”, afirma Vanessa Moreira, coordenadora de pesquisa e cultura alimentar da EGSIDB.
O Laboratório de Criação em Cultura Alimentar, da EGSIDB, é o espaço de pesquisa, desenvolvimento e inovação, que tem o objetivo de criar e qualificar produtos alimentícios e seus processos de produção, desenvolver e aprimorar tecnologias sociais, metodologias e registros que fortaleçam o desenvolvimento local.
Com a missão de contribuir com demandas que valorizam e utilizam saberes, ofícios e produtos da biodiversidade da cultura alimentar cearense, busca destacar pessoas e saberes que fazem a cadeia de produção do alimento, a soberania alimentar de povos tradicionais (indígenas, quilombolas, ribeirinhos, extrativistas), a economia do mar e do mangue, a economia criativa, o empreendedorismo de pequenos produtores, a agricultura familiar, a agroecologia, entre outras áreas e temáticas que possam fortalecer a cultura alimentar e a gastronomia cearense.
